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SINASEFE IFTO adere à campanha #FORABOLSONARO.

Postado dia - 20/07/2020


Desde o início da pandemia do novo coronavírus (COVID-19), o Presidente Jair Bolsonaro tratou da situação de forma irresponsável e perigosa, indo na contramão das recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e demais autoridades sanitárias, a ponto de colocar o Brasil no epicentro da doença e se tornar motivo de vergonha internacional.

Bolsonaro não é o "responsável" pelo vírus, no entanto, ao desrespeitar o isolamento social, inviabilizar a permanência dos Ministros da Saúde, adotar e incentivar práticas contrárias aos protocolos sanitários, tornou-se responsável pela resposta caótica que permitiu o descontrole da pandemia no país.

A revista norte-americana Time publicou, na edição de maio, uma matéria intitulada "Brasil começa a perder a luta contra o coronavírus - e o seu presidente está olhando para o outro lado", isso quando a covid-19 tinha matado 22.666 brasileiros. Nessa matéria Bolsonaro já havia sido evidenciado como o responsável pela expansão do vírus no Brasil, incluindo a transcrição da fala do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto: “Com discursos irresponsáveis, quase delinquentes, ele encoraja a população a ocupar as ruas. Ele empurrou muitas pessoas para a morte”.

O Presidente da República Jair Bolsonaro sempre preferiu negar a realidade e minimizar os efeitos da pandemia. Falas irresponsáveis do Presidente costumeiramente são duramente criticadas, como o polêmico pronunciamento realizado em março, no qual afirmou que a doença não passava de uma “gripezinha”; ou, na sua resposta em frente ao Planalto, quando um jornalista formulava uma pergunta sobre os números da covid-19 no Brasil, que já registrava mais de 2 mil mortes e 40 mil casos e teve como resposta que o Bolsonaro "não era coveiro". Em outra ocasião, quando questionado por um repórter sobre o que ele tinha a dizer sobre o recorde diário de mortes notificadas naquele dia, sua resposta foi: "E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre".

Outro destaque negativo do governo federal foi a troca de dois ministros em menos de um mês. Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich deixaram o Ministério da Saúde nesse intervalo de tempo, após desgastes com o presidente Jair Bolsonaro e divergências em relação ao combate à covid-19, como uso de medicamentos com eficácia ainda não comprovada, isolamento vertical e abertura do comércio. Vale lembrar, também, as sucessivas aglomerações realizadas pelo presidente; o veto da obrigatoriedade do uso de máscaras em locais públicos, fazendo questão de sempre aparecer em público sem máscara, além de realizar propaganda de remédios.  

A postura irresponsável e promotora de desinformação fomentada pelo Presidente levou parte da população a acreditar que o coronavírus não seria tão perigoso, que caixões eram enterrados vazios e que a cloroquina poderia curar os contaminados. Atualmente, a Covid-19 já vitimou mais de 79 mil brasileiros, segundo números oficiais, e o Brasil tornou-se o epicentro da doença com mais de 2.000.000 casos confirmados.

Importante destacar que a campanha Fora Bolsonaro foi aprovada no 33° CONSINASEFE, ocorrido de 14 a 17 de novembro de 2019, que contou com a participação de delegados eleitos diretamente pelos sindicalizados durante as assembleias locais em todos os Campi e Reitoria do IFTO, no período de 19/09/2019 a 30/09/2020, assembleias que compuseram a Assembleia Geral de 30/09/2019. Além disso, essa demanda veio sempre sendo enaltecida em todos os demais eventos sindicais, ganhando maiores contornos com a Pandemia.

Portanto, o SINASEFE - Seção Sindical IFTO manifesta total repúdio quanto a forma que o Governo Bolsonaro vem lidando com a pandemia instalada e lança, nesta semana, a campanha #FORABOLSONARO com instalação de outdoor nas ruas de Palmas e um trabalho de ampla divulgação e informação sobre  como o Governo é o responsável pelo agigantamento da tragédia da pandemia em nosso país e pela morte de milhares de brasileiras e brasileiros que poderiam ter sido salvos. Nosso sindicato enfatiza que não são apenas NÚMEROS, são FAMÍLIAS destruídas.