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Pesquisa confirma: 74% dos sindicalizados aprovam campanha #ForaBolsonaro

Postado dia - 01/08/2020


A pesquisa auditável realizada durante o período de 20 a 28 de julho do ano corrente constatou que ampla maioria dos sindicalizados do SINASEFE - Seção Sindical IFTO aprovam a campanha #FORABOLSONARO, inclusive o polêmico outdoor instalado em Palmas/TO.

O resultado final da pesquisa chegou à aprovação de 74% - considerando o somatório das avaliações de ótimo, bom e regular dos sindicalizados que responderam ao questionário. De acordo com a pesquisa 66% dos entrevistados avaliaram a campanha como ótima; 6% como boa; 2% como regular; 3% como ruim; 22% como péssima; e somente 1% não souberam se posicionar.

Segundo o professor Kairo Tavares, membro da Diretoria do SINASEFE - Seção Sindical IFTO, com o resultado dessa pesquisa caíram por terra algumas críticas lançadas contra a Diretoria da Seção Sindical IFTO por defensores de Bolsonaro, no sentido de que os sindicalizados não aprovavam a campanha Fora Bolsonaro, nem o outdoor fixado em Palmas/TO.

A campanha

O Sindicato aderiu à campanha #ForaBolsonaro no dia 17 deste mês, com o objetivo principal de repudiar a forma desastrosa como o Governo Federal vem atuando, especialmente, diante da pandemia que já registrou mais de 90 mil mortes no Brasil. Faz parte da campanha a instalação de outdoors nas ruas de Palmas/TO e peças para divulgação nas redes sociais, enfatizando que a morte não pode governar o Brasil. Importante destacar que a campanha foi aprovada no 33° Congresso Nacional do SINASEFE e pelos sindicalizados da Seção Sindical IFTO, especialmente, na Assembleia Geral que elegeu os delegados que a representaram no referido Congresso Nacional.

Sobre a arte e tema da campanha, destaca-se que o Sindicato Nacional aprovou na 163° Plena Nacional a divulgação do modelo de outdoor criado pelo SINASEFE Sergipe, contra as atitudes do presidente Bolsonaro, para que a mensagem: "A morte não pode governar o Brasil" seja espalhada pelo país. Portanto, a Direção Nacional do SINASEFE está realizando os encaminhamentos necessários para que essa campanha nacional, aprovada em Congresso, seja impulsionada pelas suas Seções Sindicais.

O apoio dos sindicalizados

Como mencionado, a campanha em questão foi deliberada e aprovada nos espaços democráticos do Sindicato, de modo que são muitos os posicionamentos de apoio ao Sindicato por parte de sua base. A professora Ordália Guilherme destacou o seguinte: “Sou filiada ao sindicado por ele ser forte e corajoso. Nunca esteve a trabalho de Governo, nem da esquerda, nem da direita, o lado dele é somente um: dos direitos dos servidores".

O professor Jânio Carlos expôs: "Olha, ninguém pode falar que o SINASEFE defende um partido ou outro. Sempre que se fez necessário o SINASEFE criticou governos e governantes independente do partido a que pertenciam. O SINASEFE bateu em FHC, bateu em Lula, bateu em Dilma, bateu em Temer, agora não ia bater em Bolsonaro? Além disso, temos uma situação adicional, o atual governo é reconhecido internacionalmente por ser responsável pela resposta caótica que permitiu o descontrole da pandemia no Brasil, fato que aumentou brutalmente o número de mortes", finaliza.

O Técnico Administrativo em Educação, Jonathas Pereira Rabêlo, apoiou o Sindicato explicando que: "Para quem diz que a campanha é válida, mas não concorda com o uso da imagem de Bolsonaro como charge, digo a essa pessoa para se lembrar que o sindicato sempre fez isso com outros presidentes. Qualquer um pode fazer uma pesquisa na internet com as palavras - Dilma, SINASEFE e Charge - que vai constatar que quando o SINASEFE não concordou com o Governo Dilma, fizemos greve, fizemos campanhas contra ela por meio de panfletos, banners, cartazes, com charges ácidas da Dilma, etc. Agora, não iríamos fazer uma campanha contra esse governo que só quer nos destruir? Contra os outros governos podia e contra esse não pode?", finaliza.

Segundo o professor Alysson Soares da Rocha: "Me sinto totalmente representado pelo Sindicato e fiquei indignado com os poucos filiados bolsonaristas radicais que criticaram o SINASEFE - Seção Sindical IFTO afirmando falsamente que essa campanha não foi aprovada em Assembleia. Eles não participam das assembleias e depois falam um absurdo desses. Essa campanha foi aprovada na assembleia geral da Seção Sindical, foi aprovada no Congresso Nacional do SINASEFE, 33° CONSINASEFE, a arte e a frase da campanha foram aprovadas na 163° Plena Nacional do SINASEFE", avaliou.

O professor River Souza Magalhães defendeu a Diretoria da Seção Sindical, afirmando que: "Os poucos filiados que ficaram contra o Sindicato neste momento, não sabem o papel do sindicato na vida deles, não sabem a função do Sindicato e o que ele representa. O Sindicato está de parabéns, tem que se posicionar sim", considerou.

O professor Willy Deivson, ex-Coordenador Geral da Seção Sindical IFTO, apoiou o Sindicato explicando que: "Essa campanha não é mérito nem demérito da Diretoria do SINASEFE Seção Sindical IFTO, pois ela foi aprovada em Assembleia Geral da Seção, no 33° Congresso Nacional do SINASEFE e na 163° Plena Nacional do SINASEFE. Após ser aprovada em Congresso Nacional, nem a Diretoria ou a Assembleia Geral da Seção Sindical IFTO poderia impedi-la. Isso, pois o artigo 9°, inciso I do Regimento da Seção Sindical diz que a Assembleia Geral da Seção tem o dever de garantir a execução do que foi aprovado em Congresso Nacional. Esses poucos críticos são assim, não participam do processo, não entendem do processo, não fazem nada, depois querem criticar, sem qualquer base, o trabalho alheio", pontuou.

Nota de esclarecimento

No dia 29 de julho, diante dos questionamentos realizados no e-mail institucional do IFTO, a Diretoria do SINASEFE - Seção Sindical IFTO publicou nota esclarecendo os detalhes da concepção e execução da campanha #FORABOLSONARO, bem como expondo que diante da impossibilidade de realização de eventos presenciais em razão da pandemia, em breve será realizado um encontro sindical virtual pela internet (web conferência), oportunidade em que será possível a realização de amplo debate sobre eventuais questionamentos que ainda existam sobre a referida campanha.