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Servidores do IFTO são contra o ensino presencial ou parcialmente presencial, durante a pandemia.

Postado dia - 13/08/2020


A pesquisa realizada pelo SINASEFE – Seção Sindical IFTO, durante o período de 05 a 12 de agosto, levantou a opinião dos servidores do IFTO sobre o ensino presencial e o ensino parcialmente presencial durante a atual pandemia; a pesquisa levantou ainda a expectativa dos servidores sobre a postura a ser assumida pela Seção Sindical IFTO caso o ensino presencial ou o ensino parcialmente presencial seja encaminhado para implementação no IFTO durante a atual pandemia.

"O resultado dessa pesquisa traz dados importantes para a compreensão da complexidade do atual momento", explica o Secretário de Formação Política e Sindical do SINASEFE - IFTO, prof. Stânio Vieira.

Os resultados indicam que a grande maioria dos servidores (professores e técnicos) não aprovam o retorno das atividades letivas presenciais, mesmo que de forma parcial (de forma híbrida), sob pena de grave risco à saúde e à vida da comunidade acadêmica.

Os resultados indicaram ainda que servidores do IFTO esperam que o SINASEFE - IFTO se oponha caso o ensino presencial ou o ensino parcialmente presencial seja encaminhado para implementação no IFTO durante a atual pandemia.

Esse último ponto da pesquisa revelou que as ações do Sindicato seguem sendo aprovadas pelos seus representados. O SINASEFE Nacional se posicionou em sua 163º plena pela greve nas unidades da Rede Federal de Educação que aprovarem o ensino presencial durante a pandemia, mesmo que parcialmente. Em nota, o SINASEFE pontuou que a retomada de aulas presencias e semipresenciais só deve ocorrer quando a pandemia de COVID-19 estiver controlada.

O Sindicato vem alertando que a COVID-19 já matou mais de 100 mil pessoas no Brasil e o número de mortes e infectados segue subindo diariamente, em quantidade alarmante e preocupante, de modo que não há segurança sanitária para o retorno das aulas presenciais.

Resultado da pesquisa entre professores e técnicos

Sobre o retorno do ensino presencial durante a pandemia, 96,7% dos Docentes e 90% dos técnicos não aprovariam; 10% dos técnicos são a favor e nenhum Docente aprovaria. 3,3% dos servidores não souberam responder.

À pergunta “Você aprovaria o retorno parcial do ensino presencial durante a pandemia, em um modelo híbrido (presencial + remoto)?” 86,7% de Docentes e 70 dos técnicos responderam que não; 30% dos técnicos e 10% dos Docentes aprovariam.  3,3% não souberam opinar.

Sobre a implementação do ensino presencial e a posição do SINASEFE, 93,4% dos professores e 70% dos TAEs avaliam que o sindicato está certo em se opor; 15% dos técnicos e 3,3% dos Docentes marcaram que não e 18,3% dos servidores não marcaram nenhuma opção.

Sobre a posição do SINASEFE em se opor à implementação do ensino parcialmente presencial no IFTO, 86,7% dos professores e 60% dos TAEs afirmam estarem de acordo; 10% de Docentes e 20% dos técnicos discordaram; enquanto 23,3 % dos servidores marcaram a opção “Nenhuma das alterativas”